A mente é vulnerável a reconhecer o que desconhece, sua mecanica é limitada.
O reconhecimento primeiro é deixa-la ser como é, sem lhe tocar com identificações, internamente e sem explicar isto, pois qualquer explicação é ela mesmo que tenta explicar que consegue e evolui. O reconhecimento de Ser Buda ou a consciência Budica, ele já está presente, sempre esteve atemporalmente, silencioso, mas é evidente que não há um caminho para o que está presente, há um simples desaparecer para o que parece real à visão do mental, que é corpo também...
Assim ele é Divinizado ou transcendido pelo que é Real, o Ser, que jorra no centro de tudo a que chamamos de Coração... apesar de não haver uma rendição facilitada da mente, pelo medo de seu desaparecimento, o trabalho da luz que invade o planeta dissolve a força que a manteve no tempo. A luz em sua inteligência, sem reflexos e tempo mental , em amor e sem qualquer combate, desarma um relógio memorial a que ficamos apegados, distorcidos na relatividade, nos devolvendo afinal a presença infinita, que por mera experiência e percepção, nos esquecemos, por amor também, pela devoção eterna à fonte de tudo.
O reconhecimento está além de querer a liberdade de relógios, é Ser a própria liberdade independente de objetos e formas temporais...
...somos Um nesta consciência Budica, mas sem soltar a ideia de tempo, medo e corpo, de desejo por objetos e aprisionamentos da mente, a impressão de ser alguma coisa além de apenas Ser, parece manter-se, é essa impressão que é removida no que se desenrola no planeta, como um retorno á presença Cristica ou Budica que sempre fomos, além de formas e conceitos...
... a vida é livre, o ser é livre, o amor é livre, aprisiona-lo na limitação mental é já distorce-lo com formas e ideias...
... o silêncio é sem objetos e desfaz todas as ideias fixadas de uma limitação...
Mergulha no êxtase do retorno, pois o Real está em teu centro, como chama da vida Una...
Om
Nadhaji